gritam os séculos.
Há vozes no fundo sombrio das fontes,
ouvem-se ecos de mil segredos.
Sentem-se beijos
perdidos em clausura,
suspiros cravados no ventre de botões de rosa.
Jazem preces nas pedras gélidas
erguidas em ascese,
imunes à podridão dos dias,
imunes à paixão intacta de Pedro e Inês.
A aurora desponta:
o silêncio da noite é abraçado
pelo sol de um outro dia sem nome.
Há vozes no fundo sombrio das fontes,
ouvem-se ecos de mil segredos.
Sentem-se beijos
perdidos em clausura,
suspiros cravados no ventre de botões de rosa.
Jazem preces nas pedras gélidas
erguidas em ascese,
imunes à podridão dos dias,
imunes à paixão intacta de Pedro e Inês.
A aurora desponta:
o silêncio da noite é abraçado
pelo sol de um outro dia sem nome.
(dedicado ao Mestre Arq. Manuel Botelho,
que me suportou um ano de utopias. )
Ricardo Leitão
que me suportou um ano de utopias. )
Ricardo Leitão