domingo, 18 de abril de 2010

A noite em que partiste

A noite em que partiste caiu estilhaçada de encontro a um qualquer muro de lamentações. Senti-te fugir, qual papagaio de papel pleno de sentidos, emotivo ao sabor do vento. Não proferiste uma única palavra. Olhaste-me nos olhos, sufocaste-me num abraço e bateste com a porta, rumo à certeza do incerto.

(Ricardo Leitão)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O que outrora sonhei, verdade só porque era mentira.


Dói não saber escrever o ontem como fragmento de passado.
Dói como rasgar com lâminas o que supunha cicatrizado.