sábado, 23 de maio de 2009

(...) E aí tu chegas, olhas, mas não vês.



(...) E aí tu chegas, olhas, mas não vês.


Nunca verás o silêncio que deixei preso por um cordel àquela varanda oitocentista. Nunca verás o seu balançar ao vento, qual balão que uma criança nunca deixou fugir. Nunca verás o brilho nos olhos, que escondo por entre mãos atadas. Nunca verás o sorriso sincero, que eclipso no meio de prédios macambúzios. Nunca verás o meu toque, o meu chão, o meu âmago. E sabes porque nunca os verás?

Nunca os verás porque estão dentro de ti.

domingo, 17 de maio de 2009

Reforma & Vanguarda

(Ago08 - Campos Elísios, Paris)


Criar é absolutamente diferente de construir. Tu podes ter conseguido construir vinte mil casas, sem nunca teres sido capaz de criar um único lar.