quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Escuro e luar.

[FAUP, à noite]

A ponte da Arrábida ri-se de mim.
Sou eu e ela, abraçados, de olhos vendados, doentios na fuga ao bréu dos candelabros.

(...)

Há café e solidão, um piso abaixo.

(Ricardo Leitão)

domingo, 18 de outubro de 2009

Cai cristal, desamparado.

[Maria João Moura, Out2009]

Não há estrelas apagadas, não há céus esquecidos.
Não há ciprestes derrubados, nem temores vencidos.


E subsiste o desencanto ensanguentado da névoa imensa e triste e vendada e sedenta
que paira sobre a maré vaza do acaso, que paira sobre a sentença inútil do destino.

Só há vagas certezas do incerto, murmuradas ali ao fundo.

(Ricardo Leitão)




segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Tatuagens

[18.03.2009] Mana.

Não quero parar o tempo.
Só quero voltar atrás e voltar a deixar fluir, lentamente.