domingo, 18 de abril de 2010

A noite em que partiste

A noite em que partiste caiu estilhaçada de encontro a um qualquer muro de lamentações. Senti-te fugir, qual papagaio de papel pleno de sentidos, emotivo ao sabor do vento. Não proferiste uma única palavra. Olhaste-me nos olhos, sufocaste-me num abraço e bateste com a porta, rumo à certeza do incerto.

(Ricardo Leitão)

3 comentários:

Anónimo disse...

Isso não se faz...mas tudo acontece porque tem de acontecer.
Beijo:)*

Janine disse...

Sabes porque é que as portas têm maçanetas dos dois lados? Se as fecharem de um lado, podes sempre abrir do outro...
E é este o meu conselho do dia. :)
Je t'adore, mon amie

Sr. Arquitonto disse...

Quando uma porta se fecha, abrem-se muitas outras ao mesmo tempo. É preciso não ficar a olhar para trás e procurá-las para seguir em frente. Life is full of possibilities! Grande abraço caro colega!