domingo, 14 de fevereiro de 2010

O tempo corta, como lâminas.


A noite cai, parcimoniosamente
Suspensa, sombria, severa.

O pecado crepitante no vazio
Petrifica o mármore austero
Devasta a raiz da idade
Como rio de sangue envenenado
Pela sombra.

E é de ouro
O silêncio côncavo que me inunda.
(Ricardo Leitão)

1 comentário:

Janine disse...

Um dia vou dizer-te duas ou três coisas, baixinho, ao ouvido. Vou quebrar o silêncio. Tu vais sorrir, envergonhado; vais voltar a abrir os olhos, confiante; vais levantar-te num pulo rápido e correr em direcção à felicidade. E vamos todos cair a teus pés, meu poeta, meu amigo, meu Riks.
Je t'adore.*